Os bordões, os produtos, a simpatia …
Enquanto a maioria das pessoas vai às praias apenas para contemplar o mar, cultuar o corpo ou se refrescar, eles trabalham. E trabalham com o que podem, vendendo de tudo: comidas, vestimentas, acessórios, bebidas, sorrisos.
Variedade à gosto do freguês.

Num vai e vem incessante pelas areias, eles vão em busca do sustento em meio a bordões e gritos, gírias e rimas, sol e suor.
A praia, além do seu local de trabalho, é o seu “carpe diem”, seu “fugere urbem”, afinal: “a gente também precisa de diversão, né moça?”.

São seres humanos, que não só querem, como precisam da sua atenção, da sua fome e sede pra sobreviver. E, como você, têm dúvidas, frustrações, decepções e mágoas.
E o mais importante, têm nome: Benedito, João, Juan, Beatriz..
São eles mesmos, o do côco, o do picolé, a da água.
São eles: os comerciantes da areia.

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Gabriela Cirqueira

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Yne Manuella Cardoso