Um toque, um olhar, o cuidado. As mãos que massageiam são as mesmas que transformam. A face refletida é olhada com curiosidade, quase em ar de dúvida “Essa sou eu?”. É o momento de abstrair, de viajar no interior do próprio ser.

O relaxamento, a distração. Seja nas páginas de uma revista recheada de produtos de beleza ou no constante vigiar-se, na ânsia de ser outra, ou a mesma, diferente. A ânsia de sentir-se bela, de sentir-se bem, independente das marcas do tempo na pele. A beleza que provém da harmonia com o eu, não estética, a beleza de dentro.

As muitas imagens estereotipadas e conceitos pré-estabelecidos sobre os salões de beleza já estão agregados ao nosso repertório. Entretanto, fazemos um convite à contemplação das particularidades deste ambiente, em um mergulho nas percepções imediatas que nos vem à tona ao adentrar esse país das maravilhas da vaidade feminina. Ao explorar, com nossos sentidos, observamos o prazer e as sensações proporcionadas por um lugar que acolhe e revigora, fazendo das cores objetos de vaidade e das conversas e risos trocados, souvenirs de suave intimidade e descontração.

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Joana Oliveira

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Thuanne Silva