É comum encontrar nas esquinas, praças e feiras de Salvador elementos que fazem parte da herança religiosa deixada pelos ancestrais africanos. Porém, nem sempre nos damos conta de quanto estamos envolvidos, direta ou indiretamente, no AXÉ emanado pela mais baiana das religiões: CANDOMBLÉ.

Até os anos 80, o Candomblé não era considerado religião e seus praticantes eram tidos como criminosos. Hoje em dia, não por uma forma de reparação e sim de identificação, a religião de matriz africana ganha as ruas e se instala no nosso cotidiano sendo recepcionada por muitos com respeito e admiração.

A vontade das fotógrafas é embarcar numa viagem ao encontro de suas raízes, observando, através das lentes, formas, texturas, espiritualidade e gestos que compõem o dia a dia dessa devoção que tem, em sua maioria, mulheres ocupando as mais altas patentes.

Bia Braz

MaBia Barros